CURIOSIDADE:
Em
1928 Fleming desenvolvia pesquisas sobre estafilococos, quando descobriu a
penicilina. A descoberta da penicilina deu-se em condições peculiaríssimas, graças
a uma seqüência de acontecimentos imprevistos e surpreendentes.
No mês de agosto daquele ano Fleming tirou férias e, por esquecimento, deixou algumas placas com culturas de estafilococos sobre a mesa, em lugar de guardá-las na geladeira ou inutilizá-las, como seria natural.
No mês de agosto daquele ano Fleming tirou férias e, por esquecimento, deixou algumas placas com culturas de estafilococos sobre a mesa, em lugar de guardá-las na geladeira ou inutilizá-las, como seria natural.
Quando retornou ao trabalho, em setembro, observou que algumas das placas estavam contaminadas com mofo, fato que é relativamente freqüente. Colocou-as então, em uma bandeja para limpeza e esterilização com lisol. Neste exato momento entrou no laboratório um colega seu, Dr. Pryce, e lhe perguntou como iam suas pesquisas. Fleming apanhou novamente as placas para explicar alguns detalhes ao seu colega sobre as culturas de estafilococos que estava realizando, quando notou que havia, em uma das placas, um halo transparente em torno do mofo contaminante, o que parecia indicar que aquele fungo produzia uma substância bactericida. O assunto foi discutido entre ambos e Fleming decidiu fazer algumas culturas do fungo para estudo posterior.
O fungo foi identificado como pertencente ao gênero Penicilium, donde deriva o nome de penicilina dado à substância por ele produzida.
Ref.:http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/penicilina.htm
CASO CLÍNICO IV :
Anamnese:
Id.: I.B., 79 anos, sexo
feminino, negra, natural de Curitiba, viúva, aposentada.
Q.P.: “confusão e agressividade”.
H.M.A.: Paciente trazida ao
pronto socorro, por familiares, em delirium e com agressividade, filha afirma
que notou a mudança de comportamento há cerca de 6h. Familiares negam febre
(não aferida), negam ter notado dispneia, aumento da expectoração ou alguma
reclamação quanto ao sistema urinário. Negam ter saído da rotina da família,
negam alimentos diferentes nesse período, negam diarreia, vômito e não notaram
nenhuma alteração ou reclamação da paciente quanto ao trato digestivo.
H.M.P.: Paciente previamente
hígida, familiares afirmam internação há 1 ano por pneumonia. Alega HAS
controlada.
H.M.F.: negam história familiar
de AVE ou doenças psiquiátricas.
C.H.V.: NDN.
P.P.S.: NDN.
R.S.: N.D.N.
Exame Físico:
Geral: paciente em estado
letárgico; ECG: 12; desorientada em tempo e espaço; MEG; taquipneica; hidratada;
anictérica, acianose periférica, saturação
O2: 95%.
Dados Vitais: P.A.: 75 x 30
mmHg ; P.: 130 bpm ; F.R.: 25 mrpm ; T.: 38,0º C.
Pele:
Inspeção: presença de
extremidades quentes e róseas, anictérícia.
Cabeça e pescoço: pupilas
isocóricas e fotorreagentes, ausência de linfonodomegalia.
Tórax:
Inspeção: taquipneia, dispneia.
Palpação: NDN.
Percussão: som claro pulmonar
atimpânico.
Ausculta: MV presente
bilateralmente e simétrico, sem ruídos adventícios.
Cardiovascular:
Inspeção e palpação: NDN.
Ausculta: bulhas cardíacas
rítmicas normofonéticas sem sopro.
Vascular periférico:
Pulsos radial, braquial e
pedioso +/++++ e simétricos.
Abdome:
Inspeção: NDN.
Ausculta: RHA normais.
Percussão: timpanismo a
percussão; espaço de traube livre; hepatimetria de 10 cm em LHC direita.
Palpação: abdome flácido,
globoso, indolor a palpação, Blumberg-, Rovising-, Giordano +.
Neurológico:
E.C.Glasgow: 12.
Reflexo fotomotor direto e
consensual testados e O.K..
III, IV,V,VI pares cranianos
testados e O.K..
Lasègue -, Kerning -, Budzinski
- e sem rigidez de nuca.
EXAMES LABORATORIAIS:
Leucócitos:14000/mm³ com 67% de
neutrófilos, 3% de bastonetes e 24% de linfócitos.
Ao exame de urina: 2+ de
esterase leucocitária, nitrito negativo e traços de sangue. A microscopia
mostra 20 a 50 leucócitos por campo de grande aumento, 0 a 3 eritrócitos e
muitas bactérias.
QUAL O DIAGNÓSTICO?
João Elias Ferreira Braga.
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