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domingo, 6 de outubro de 2013



CURIOSIDADE:





Em 1928 Fleming desenvolvia pesquisas sobre estafilococos, quando descobriu a penicilina. A descoberta da penicilina deu-se em condições peculiaríssimas, graças a uma seqüência de acontecimentos imprevistos e surpreendentes.
        No mês de agosto daquele ano Fleming tirou férias e, por esquecimento, deixou algumas placas com culturas de estafilococos sobre a mesa, em lugar de guardá-las na geladeira ou inutilizá-las, como seria natural.

        Quando retornou ao trabalho, em setembro, observou que algumas das placas estavam contaminadas com mofo, fato que é relativamente freqüente. Colocou-as então, em uma bandeja para limpeza e esterilização com lisol. Neste exato momento entrou no laboratório um colega seu, Dr. Pryce, e lhe perguntou como iam suas pesquisas. Fleming apanhou novamente as placas para explicar alguns detalhes ao seu colega sobre as culturas de estafilococos que estava realizando, quando notou que havia, em uma das placas, um halo transparente em torno do mofo contaminante, o que parecia indicar que aquele fungo produzia uma substância bactericida. O assunto foi discutido entre ambos e Fleming decidiu fazer algumas culturas do fungo para estudo posterior.
O fungo foi identificado como pertencente ao gênero Penicilium, donde deriva o nome de penicilina dado à substância por ele produzida.

Ref.:http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/penicilina.htm
 







CASO CLÍNICO IV :


Anamnese:

Id.: I.B., 79 anos, sexo feminino, negra, natural de Curitiba, viúva, aposentada.

Q.P.: “confusão e agressividade”.

H.M.A.: Paciente trazida ao pronto socorro, por familiares, em delirium e com agressividade, filha afirma que notou a mudança de comportamento há cerca de 6h. Familiares negam febre (não aferida), negam ter notado dispneia, aumento da expectoração ou alguma reclamação quanto ao sistema urinário. Negam ter saído da rotina da família, negam alimentos diferentes nesse período, negam diarreia, vômito e não notaram nenhuma alteração ou reclamação da paciente quanto ao trato digestivo.

H.M.P.: Paciente previamente hígida, familiares afirmam internação há 1 ano por pneumonia. Alega HAS controlada.

H.M.F.: negam história familiar de AVE ou doenças psiquiátricas.

C.H.V.: NDN.

P.P.S.: NDN.

R.S.: N.D.N.


Exame Físico:

Geral: paciente em estado letárgico; ECG: 12; desorientada em tempo e espaço; MEG; taquipneica; hidratada; anictérica,  acianose periférica, saturação O2: 95%.

Dados Vitais: P.A.: 75 x 30 mmHg ; P.: 130 bpm ; F.R.: 25 mrpm ; T.: 38,0º C.

Pele:
Inspeção: presença de extremidades quentes e róseas, anictérícia.

Cabeça e pescoço: pupilas isocóricas e fotorreagentes, ausência de linfonodomegalia.

Tórax:
Inspeção: taquipneia, dispneia.
Palpação: NDN.
Percussão: som claro pulmonar atimpânico.
Ausculta: MV presente bilateralmente e simétrico, sem ruídos adventícios.

Cardiovascular:
Inspeção e palpação: NDN.
Ausculta: bulhas cardíacas rítmicas normofonéticas sem sopro.

Vascular periférico:
Pulsos radial, braquial e pedioso +/++++ e simétricos.

Abdome:
Inspeção: NDN.
Ausculta: RHA normais.
Percussão: timpanismo a percussão; espaço de traube livre; hepatimetria de 10 cm em LHC direita.
Palpação: abdome flácido, globoso, indolor a palpação, Blumberg-, Rovising-, Giordano +.

Neurológico:
E.C.Glasgow: 12.
Reflexo fotomotor direto e consensual testados e O.K..
III, IV,V,VI pares cranianos testados e O.K..
Lasègue -, Kerning -, Budzinski - e sem rigidez de nuca.



EXAMES LABORATORIAIS:
Leucócitos:14000/mm³ com 67% de neutrófilos, 3% de bastonetes e 24% de linfócitos.
Ao exame de urina: 2+ de esterase leucocitária, nitrito negativo e traços de sangue. A microscopia mostra 20 a 50 leucócitos por campo de grande aumento, 0 a 3 eritrócitos e muitas bactérias.




QUAL O DIAGNÓSTICO?




João Elias Ferreira Braga.

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