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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Propedêutica II



  CURIOSIDADE:



ESTRELA DA VIDA


          A Estrela da Vida foi criada depois que a Cruz Vermelha americana queixou-se, em 1973, da confusão de símbolos - na época, o símbolo da EMS era uma cruz laranja sobre fundo branco. O símbolo da Emergência Médica foi desenhado por Leo R. Schwarts, chefe do setor de EMS da NHTSA, USA,1977. As pontas da estrela azul representam as funções da Emergência Médica. A serpente e o "bastão" fazem referência ao caduceu de Esculápio, símbolo da Medicina.




Hipóteses diagnósticas

·        Câncer de pulmão
·        Mesotelioma
Mesoteliomas
           Se origina das células superficiais da pleura. Podem ser benignos ou malignos.
          Observa-se espessamento pleural intenso e progressivo que se inicia na metade inferior do hemitórax e termina por envolver todo o pulmão.
          A manifestação clínica inicial é a dor tipo contínua e de localização cada vez mais ampla. Pode ocorrer derrame pleural precocemente, e, se o acúmulo de líquido for importante, a dispneia pode dominar o quadro clínico. A punção-biópsia da pleura é decisiva para o diagnóstico.

CASO CLÍNICO II:

ANAMNESE:


ID.: H.J.B., 45 anos, masculino, caucasiana, natural e residente em Curitiba-PR, caminhoneiro.


Q.P.: “Dificuldade para respirar”.


História Mórbida Atual:

Paciente alega dispneia progressiva aos esforços há aproximadamente 3 semanas, tendo evolução para ortopneia nos últimos 3 dias, relata que seu peso corporal aumentou cerca de 5 Kg nesse mesmo período. Paciente também descreve uma dor expansiva, sem irradiação, em hipocôndrio direito, não percebeu relação com a alimentação ou posições de alívio/piora.


História Mórbida Pregressa:

Paciente possui histórico de IAM de parede anterior há um ano.


História Mórbida Familiar:

Pai faleceu aos 52 anos de IAM e mãe aos 59 anos de acidente automobilístico.


Condições e Hábitos de Vida:

Alega alimentação saudável, sendo consciente dos seus problemas de saúde. Relata ter parado de fumar e ingerir bebida alcoólica após IAM (fumou durante 20 anos e bebeu bebidas alcoólicas não destiladas por 25 anos aos finais de semana “SIC”).


Revisão de Sistemas:
NDN


Outros Problemas Atuais:
NDN



EXAME FÍSICO

Dados Vitais:
PA: 150/80 mmHg em braço esquerdo; T: 36,6°C; Pulso: 116 bpm; FR: 24 mrpm.


Geral:
Paciente encontra-se vigil, REG, LOTE, escleróticas anictéricas e discreta cianose periférica. Altura: 1,70m; Peso: 85 Kg. (IMC= 29,4), ECG.: 15.


Cabeça e pescoço:
Pupilas isocóricas e fotorreagentes, ausência de linfonodomegalia, jugulares ingurgitadas.


Tórax:
Inspeção: dispneico e em posição ortostática.
Palpação: FTV aumentado em bases bilateral.
Percussão: Submacicez a percussão em bases bilateral.
Ausculta: Crepitações finas em bases bilateral.
Cardiovascular:
Inspeção e Palpação: NDN.
Ausculta: bulhas cardíacas rítmicas, presença de B3, sem sopros.


Vascular periférico:
Jugulares ingurgitadas. Presença de equimose e varizes em MMII, edema com cacifo em MMII +++/++++. Pulsos equivalentes e normais ++/++++.


Abdome:
Inspeção:NDN.
Ausculta: RHA normais.
Percussão: timpanismo a percussão, espaço de Traube livre. Submacicez hepática de 16 cm em linha hemiclavicular direita.
Palpação: fígado palpável em rebordo costal dir. e doloroso à palpação, Murphy -, Blumberg -, Giordano -.



Quais os principais fatores que podem descompensar ou agravar uma IC?

Qual o motivo da dor em hipocôndrio direito ? 



Monitor: João Elias Ferreira Braga.






RESPOSTA CASO CLÍNICO II



Existem diversas condições que podem determinar a descompensação da IC, além da progressão natural da doença. Entre elas estão a não adesão ao tratamento e/ou a restrição de sódio, infecções (principalmente respiratórias), episódios de TEP, anemia, intoxicações (principalmente digitálica), hipertireoidismo e hipotireoidismo.


A dor em hipocôndrio direito se dá pela insuficiência cardíaca direita, ocorrendo uma alternância da congestão passiva hepática, que se localiza dentro dos sinusóides, com a esteatose nos hepatócitos por hipóxia dominate pericentrolobular (zona 3), configurando assim o padrão de fígado em noz-moscada. 



João Elias Ferreira Braga.

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