Novo Modelo

A partir de agora os casos clínicos serão organizados por categorias em "marcadores". Basta fazer a busca ou clicar nos links para que sejam exibidos todos os posts que foram marcados pelos redatores como pertencendo a uma categoria. As categorias principais serão Propedêutica 1, Propedêutica 2, Semiologia 1, Semiologia 2 e Casos Clínicos. Também poderão ser buscados pelo assunto das aulas.


Monitores 2013.2

Propedêutica I


Esta criança possui reflexo pupilar esbranquiçado, quando deveria ser vermelho. Qual o diagnóstico mais provável?



CASO CLÍNICO X

ID:  R.E., 37 anos. Natural e residente de Curitiba-PR. Estado civil solteiro, acadêmico do curso de direito, mas trabalha como publicitário.

QP: “Meu rim parou de funcionar”

HMA: A alteração no exame de creatinina, foi descoberta em exames de rotina, acarretando o internamento. Paciente nega dor, alterações quantitativas ou qualitativas na urina, nega náuseas ou vômito. Nega alterações no apetite. Nega febre, nega problemas no trânsito intestinal, nega dor abdominal ou lombar. Nega dispnéia ou tosse. Diz sentir-se com uma leve fadiga nos dias pré-internamento. Relata que no dia 28 de setembro de 2012 seus membros inferiores começaram a ficar edemaciados, principalmente o esquerdo, na região pré-tibial e dorso do pé.

HMP: Paciente sofreu um trauma raquimedular há 14 anos por acidente automobilistico ficando para-plégico. Cateterismo vesical intermitente desde então, com um espisódio de ITU, sem alteração conhecida de função renal na época. Foi internado em agosto de 2012 por infecção de escaras em região sacral e calcanhares, e possível amputação de membro inferior esquerdo, não sendo necessário até o momento. Nesse internamento foi realizada uma cistostomia. Faz uso de valium para a espasticidade. Nega alergia e outros internamentos. Relata ser anêmico há 3 anos do tipo normo-normo. Em decorrência do trauma realizou algumas transfusões. Nega diabetes, hipertensão arterial e outras doenças. Exames mostram que desde julho de 2012, houve uma piora aguda da função renal.

HMF: Pai falecido em acidente automobilistico. Mãe com 67 anos, tem disfunção tireoidiana não especificada pelo paciente. Sem casos familiares semelhantes ao dele.

CHV: Mora com a mãe em uma boa casa. Define sua alimentação como saudável, comendo bastante salada, legumes e frutas, últimamente cuidando do sal. Bebe no mínimo dois litros de água por dia. Ex-tabagista anteriormente ao acidente, por uma ano aproximadamente, na média de 10 cigarros por dia. Realiza ingestão de bebidas alcoólicas nos finais de semana, de 4 a 5 latas de cerveja.

PPS: Sua rotina é ir para o trabalho e para faculdade, realizando o trajeto em veículo próprio, adaptado para ele poder dirigir. Começou à 1 mês atrás fisioterapia domiciliar pelo hospital do idoso. Relata bom relacionamento com a mãe, sendo ela um ponto de apoio.

Exame físico geral:

No momento, paciente comunicativo e colaborativo. Está hipocorado, hidratado e anictérico. Eupneico em ar ambiente, nega queixas álgicas ou respiratórias. Mobiliza membros superiores ativamente. Com contratura, rigidez articular e deformidade em membros inferiores. Importante edema de membros inferiores.

Sinais vitais:

P.A. 130/80 mmHg no braço direito em decúbito dorsal. Frequência cardíaca 80 bpm, pulso regular. B1 e B2 audíveis, normofonéticos sem B3 ou B4; ausência de sopros diastólicos ou ruídos assessórios. Frequência respiratória 17 mov/min, eupineico e temperatura (oral) de 36,5 ºC.

Exame do tórax/abdome:

Tórax simétrico e com boa expansão. Pulmões com som hipertimpânico. Murmúrio vesicular com roncos difusos expiratórios, reduzido à esquerda. Abdome escavado, flácido, indolor. Presença de cistostomia. Ausência de massas ou hepatoesplenomegalia. Ausência de hipersensibilidade no ângulo costovertebral.

**Apresenta escara sacral em cicatrização dorsal com secreção purulenta. Importante contratura, rigidez articular e deformidade flexora dos membros inferiores, principalmente o esquerdo. Edema importante no pé esquerdo e região pré tibial, com cacifo ++. Pele ressecada e quebradiça.

                                         Post: Letícia Grassi Botelho


*****************************************************************************************



Radiorafia de tórax em PA demonstrando alterações sugestivas de Tuberculose Miliar (millium). Extraído de Radrounds.com

O que esse RX de tórax sugere?
Tuberculose miliar.




CASO CLÍNICO IX


Anamnese

ID: S.R., 45 anos, sexo feminino, parda. Natural e residente em Curitiba, casada, agnóstica, desempregada. Antes de ficar doente (há dois anos), trabalhava em mercado como repositora ou na padaria.

QP: "Falta de ar". 

HMA: Relata
 dispnéia intensa, há dois dias, aos pequenos esforços, o que causa certa dificuldade para fazer coisas do dia a dia. Não apresenta dispnéia paroxística noturna.Dor forte na região posterior dos flancos, que irradia para a porção anterior. A dor fica mais forte se permanecer deitada, precisa dormir sentada, também relata disúria.  A paciente queixou-se também da presença de edema em toda a porção abdominal.

HMP: Além da diabetes e da hipertensão, a paciente negou outras patologias. Teve sarampo na infância. Passou somente por cirurgia de correção de defeito visual do olho direito causado pela diabetes. Negou outras operações, internamentos e transfusões. Apresenta alergia aos medicamentos dipirona e AAS infantil. Estava em uso de insulina (30 mg pela manhã e 20 mg pela noite), heparina, plazil (se náuseas), glicose hipertônica (dependendo da glicemia), lasix (a critério médico), antak, tylenol (se dor) e orderane (se PAS > 160 ou PAD > 100).

HMF: Sua mãe faleceu devido a complicações no parto de um dos irmãos de Sonia. O pai passou por um derrame, mas não soube informar que idade ele tinha. Não soube responder a respeito dos irmãos, já que não tem contato com eles.

CHV: Reside em casa de alvenaria com água encanada e energia elétrica. Atualmente sua alimentação é regrada, relatando não ingerir gorduras e evitar sal em excesso. Nega o uso de cigarro. Afirma que antes das complicações renais bebia cerveja frequentemente, mas por ordens médicas não bebe mais.

PPS: Vive com o marido e dois filhos. Fica em casa durante o dia, já que não pode mais trabalhar. Nunca estudou, sendo que é analfabeta e só sabe assinar o nome. O maior apoio que recebe parte do marido, que estava presente durante a entrevista.

RS: Passou por 5 partos naturais e uma cesárea, após a qual realizou laqueadura.


EXAME FÍSICO:

Dados Vitais: PA: 160/90 mmHg; Temperatura: 35,6° C; FC: 100 bpm; FR: 20rpm.

Pele: pele seca, cor ligeiramente amarelo-palha. cabelos secos, unhas frágeis.

Cabeça e Pescoço: havia apresentava edema periorbitário. Exame de pescoço estava normale presença de jugular ingurgitada.

Pulmonar: Frêmito toracovocal presente à palpação. M
urmúrio vesicular presente à ausculta, mas havia crepitações na base do pulmão esquerdo. Som claro atimpânico à percussão. 

Membros:edema com cacifo em membros superiores e inferiores.

Paciente com  possível insuficiência cardíaca congestiva.





Post: Letícia Grassi Botelho




****************************************************************************************************





Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica em paciente com Enfisema Pulmonar Panacinar demonstrado em Tomografia Computadorizada do pulmão. Extraído de Lung.org



Esse pulmão é característico de qual doença crônica?
Enfisema pulmonar, o qual é uma doença  pulmonar obstrutiva crônica. Repare que o pulmão parece ter "bolhas" que é devido a um aumento permanentemente anormal dos espaços aéreos distais aos brônquios terminais, acompanhado por destruição de suas paredes, sem fibrose aparente.






CASO CLÍNICO VIII

ANAMNESE

ID: Berenice Nunes Bravin, 62 anos. Sexo feminino. Casada. Católica. Residente em São José dos Pinhais há 10 anos e natural do Rio de Janeiro.

QP: “Tosse e falta de ar.”

HMA: Paciente relata tosse, dispnéia e dor ventilatório dependente. A tosse, iniciada há três dias, acompanhada de expectoração purulenta e não melhorava em decúbito. A dispnéia leve e relacionada aos pequenos esforços, raramente presente no repouso e nega ortopnéia. Dor ventilatório dependente, de forte intensidade e em pontadas na região esternal e tórax posterior. Nega dispnéia paroxística noturna. Relata febre. Nega dor tipo angina e quaisquer distúrbios gastrintestinais.

HMP: Berenice tem hipertensão, obesidade e bronquite. Relata pneumonias de repetição inclusive há quatro anos teve hemoptise. Utiliza captopril, furosemida e metoprolol. Nega alergias e transfusões.

HMF: NDN

CHV: Moradia modesta de material. Não evita frituras e nem sal. Não fuma, mas o marido fumou durante 60 anos. Nega ingerir alcoólicos e tóxicos.

PPS: Possui 11 filhos, e o caçula mora com esposa na casa de Berenice, sendo seu ponto de apoio. Nunca estudou. Trabalhou na roça muitos anos de sua vida.

RS: NDN


EXAME FÍSICO

Geral: PA 120/80 mmHg; FC 90bpm; FR 20mpm; temperatura 36,8ºC. Corada, nutrida, hidratada.

Cabeça e Pescoço: Não havia presença de linfonodomegalia. Presença xantelasma na parte medial das pálpebras superiores direita e esquerda. Jugulares não ingurgitadas.

Aparelho respiratório: na inspeção não havia anormalidades. Palpação: frêmito toracovocal sem alterações e expansão respiratória normal. Percussão: som claro atimpânico. Ausculta: leves estertores respiratórios presentes no lobo inferior esquerdo. 



Post: Letícia Grassi Botelho
**************************************************************************




28/10/2012

Uma típica fácies renal, com intenso edema periorbitário e uma leve palidez cutânea(+/++++). É observada principalmente em doenças que causam síndrome nefrótica e na Glomerulonefrite Difusa Aguda (GNDA). Extraído de Mitrasites.com.

Identifique a Fascies.


Uma típica fácies renal, com intenso edema periorbitário e uma leve palidez cutânea(+/++++). É observada principalmente em doenças que causam síndrome nefrótica e na Glomerulonefrite Difusa Aguda.




CASO CLÍNICO VII

ID: C.S.P., sexo masculino, 44 anos. Afro-descendente, residente em Portugal há 24 anos, origem angolana. Trabalha como pedreiro.

QP: "Febre alta e cansaço."

HMA: Paciente relata febre alta, mal estar geral com evolução de uma semana e sudorese. Também há diarreia aquosa durante 3 dias e leve artralgia geral. A febre é recorrente intermitente que ocorre em dias alternados (a cada 48 horas). O indivíduo também diz ter retornado de uma viagem à Angola há 2 semanas, sem tomar qualquer precaução preventiva.

HMP: Nega cirurgias, transfusões ou doenças relevantes na infância. 

HMF: Pai faleceu de AVE. Mãe tem diabetes.

CHV: Nega tabagismo, hábitos alcoólicos ou drogas ilícitas. Mora em casa de alvenaria com rede de esgoto. Bons hábitos alimentares.

PPS: Tem bom relacionamento com a família, situação financeira regular. Considera que sua doença está relacionada ao período de viagem à sua terra natal.

RS: N.D.N. 

OPA: N.D.N.

Exame físico

Geral: LOTE e REG.Temperatura: 36 graus. FC: 100 bpm. FR: 17 mpm. PA: 100/70 mmHg.

Cabeça e Pescoço: Mucosas secas e escleróticas ictéricas. Linfonodos impalpáveis. Fundoscopia normal.  

Pele: irrelevante.

Qual o provável diagnóstico considerando o quadro clínico e região endêmica? Quais os diagnósticos diferenciais?
Malária. Diagnósticos diferenciais: pneumonia grave; meningites; febres hemorrágicas; salmonelose; hepatite viral e dengue.




Post: Letícia Grassi Botelho

*****************************************************************************



21/10/2012



Retinopatia diabética ploriferativa:  estágio mais avançado da Retinopatia Diabética, na qual temos uma neovascularização pela ploriferação de novos vasos sanguíneos na retina, marca registrada dessa lesão secundária ao diabetes. Extraído de avclinic.com




QUAL O DIAGNÓSTICO?

Retinopatia diabética proliferativa: estágio mais avançado da retinopatia. A Diabetes afeta irreversivelmente os capilares da retina ao longo dos anos, assim esses vasos ficam mais permeáveis e permitem hemorragias e a saída de fluidos que ficam retidos na retina, formando edema. Também ocorre isquemia por oclusão de vasos o que favorece a uma formação de neovasos, só que mais permeáveis que contribuem com a hemorragia.





CASO CLÍNICO VII



ID: O.N.S.F., sexo feminino, 46 anos. Casada, costureira, natural do RJ, residente em Curitiba.

QP: "Manchas no corpo".

HMA: Aparecimento de mancha em dorso há cinco anos. Não pruriginosa. Sem sintomas associados, como dor ou confusão mental.

HMP: Nega alergias ou transfusões. HAS (uso de hidroclorotiazida). Nega outras comorbidades.

HMF: Não relata história familiar de câncer.

CHV: Alimenta-se bem e não faz exercícios físicos regularmente.

PPS: Tem um bom relacionamento com a família e situação financeira regular.

EXAME FÍSICO
GERAL: BEG e LOTE. Temperatura: 36,7. FC: 65. FR: 11. PA: 110/90.

CABEÇA E PESCOÇO: Escleras anictéricas. Mucosas coradas e hidratadas. Linfonodos não palpáveis.

PELE: Mácula acastanhada de 0,5 cm de diâmetro, assimétrica em dorso, bordos irregulares. Possui cores que vão de castanho claro à castanho escuro. Elevada.


QUAL UM DOS PROVÁVEIS DIAGNÓSTICOS?
Melanoma. Confirmar com exame histopatológico, o qual nesse caso confirmou o câncer maligno.


Post: Letícia Grassi Botelho




************************************************************************************************


Papiledema agudo: o disco óptico se encontra elevado e sua superfície é coberta por manchas algodonosas e hemorragias em chama-de-vela. As manchas de algodão refletem o dano axonal, enquanto as hemorragias em chama-de-vela refletem a ruptura de vasos sob alta pressão. Extraído de kellogg.umich.edu (University of Michigan).

Qual o diagnóstico?



Papiledema agudo: o disco óptico se encontra elevado e sua superfície é coberta por manchas algodonosas e hemorragias em chama-de-vela. As manchas de algodão refletem o dano axonal, enquanto as hemorragias em chama-de-vela refletem a ruptura de vasos sob alta pressão. Extraído de kellogg.umich.edu (University of Michigan).

CASO CLÍNICO VI


ID: A. P. J., sexo feminino, 21 anos. Nasceu e reside em Curitiba. Solteira. Católica. Branca.

QP: "Coceira e vermelhidão no olho direito".

HMA: Paciente relata prurido ocular, lacrimejamento,vermelhidão, sensação de corpo estranho no olho direito há dois dias. Também diz que acorda de manhã com as pálpebras "coladas" e apresenta uma moderada fotofobia. Não relata nenhum quadro sistêmico, como febre ou mal estar. Nega presença secreção mais purulenta.

HMP: Relata ter tido varicela na infância. Nega internamentos ou transfusões. Nega quaisquer comorbidades. Diz ter um colega de classe que estava com um dos olhos vermelhos por alguns dias também.

CHV: Alimenta-se bem, com frutas e verduras e vai à academia três vezes por semana. Tem boa condição financeira.

PPS: Tem bom relacionamento com a família e é estudante. Sua mãe é seu ponto de apoio. Acredita ter o mesmo quadro que seu colega de classe.

RS: n.d.n.

OPA: n.d.n.

Exame físico
Geral: BEG e LOTE. Temperatura: 36,6 graus. FC: 67 bpm. FR: 10 mpm. PA: 110/80mmHg. 

Cabeça e Pescoço: Olho direito com hiperemia moderada, lacrimejamento abundante e um pouco de edema palpebral. Linfonodos sem alterações. Mucosas coradas. Anictérico.




Qual o diagnóstico desse paciente? Qual o possível agente?
Conjuntivite viral. O provável agente é um adenovírus, devido ao prévio contato com indivíduo com conjuntivite, e também pode ter ocorrer alguma infecção de trato respiratório superior.


Post: Letícia Grassi Botelho
*********************************************************************




07/10/2012



HERPES ZOSTER

Erupção vesicular pruriginosa (vesículas sobre umas base eritematosa) na distribuição de um dermátomo. O Varicela-zoster é o agente de duas doenças: da catapora e do herpes-zoster. A catapora ou varicela é transmitida de pessoa para pessoa, acomete principalmente crianças em idade escolar e provoca lesões no corpo todo, braços, pernas, rosto, tronco e, às vezes, até dentro da boca. O herpes-zóster é outro tipo de doença causada pelo mesmo vírus que fica incubado nos gânglios das raízes dorsais depois que provocou catapora. Cerca de 20% das pessoas podem ter herpes-zoster em algum momento da vida. O risco desenvolver a doença aumenta com a idade e as disfunções da imunidade.


CASO CLÍNICO V


ID: A.F.B., sexo feminino, 45 anos, casada, 5 filhos e atualmente desempregada. Reside no Paquistão.


Anamnese
QP:"Sangramento na boca  e manchas na pele dos braços. "


HMA: A paciente se apresentou ao setor de emergência com sangramento gengival e equimoses em ambos os antebraços que persistem há 2 dias. Ao longo dos 10 dias anteriores, ela vinha apresentando febre alta de aproximadamente 39 graus que cedeu há um dia, e tremores. Além disso, ela reclama de um rash em ambos os antebraços, mas não á capaz de caracterizá-lo. Ela percebeu dor severa em ambas as pernas durante a fase febril de sua doença. Nega hematúria, melena, tosse ou hemoptise.

HMP: Ela não faz uso crônico de nenhuma medicação nem usa produtos ou suplementos que não necessitem de prescrição. Não tem alergias alimentares conhecidas. Nega doenças na infância. Nega comorbidades. Nega cirurgias anteriores.

CHV: Nega tabagismo e alcoolismo. Não apresenta histórico de abuso de drogas. Não há relato de viagens nem de contato com doentes. Relata não cuidar da alimentação e nem fazer exercícios físicos rotineiros.

PPS: Tem bom relacionamento família, pertence à classe média. Tem ensino superior completo.

RS: Nada  digno de nota.


Exame físico
Geral: BEG, LOTE. A paciente apresenta pulso regular de 90 bpm e ritmo respiratório de 14 incursões/min. A temperatura é de 36.8° C e a pressão arterial está em 110/70 mm Hg. 

Cabeça e pescoçoNota-se hemorragias conjuntivas bilaterais. Equimoses também estão aparentes em seu palato mole, e um leve trauma causado pelo exame da cavidade oral resulta em hemorragia gengival. Linfonodos normais. Não havia icterícia.

Membros: O exame revela equimoses extensas e um rash petequial ao longo de ambos os antebraços e das extremidades inferiores (Figura 1; a imagem mostrada é um exemplo do rash encontrado).



O exame laboratorial: revela um nível de hemoglobina de 8 g/dL (80 g/L), contagem de plaquetas em 11 × 103/µL (11 × 109/L), e contagem de células da série branca em 1,8 × 103/µL (1,8 × 109/L). Seus níveis séricos de nitrogênio ureico, creatinina, albumina, eletrólitos e testes de função hepática são normais. Testes de coagulação, incluindo o tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativada, produtos de degradação da fibrina e o fibrinogênio sérico estão normais.

Culturas sanguíneas não demonstram nenhum crescimento. A análise e cultura da urina são negativas. Radiografias póstero-anterior e lateral do tronco, bem como ultrassonografia abdominal, não revelam nenhuma anormalidade.

Com base na apresentação clínica e no exame físico, qual dos seguintes diagnósticos é o mais provável?


Dica: Equimoses, hemorragias conjuntivas e linhagens celulares diminuídas em paciente com rash pós-febril.

Dengue Hemorrágica.




Post: Letícia Grassi Botelho

********************************************************************
30/09/2012



Referem-se a um vaso sanguíneo visivelmente dilatado, fino e irregular na pele ou superfície mucosa que some à digitopressão. Telangiectasias que se desenvolvem na ausência de qualquer precedente ou coexistindo doença cutânea ou sistêmica são considerados como primária ou essencial. Telangiectasias resultantes ou em associação com um estado de doença conhecido são classificados como secundárias.



Na cirrose é comum encontrar esse tipo de lesão.Sabe-se que os níveis altos de estrogênios causam a proliferação e a vasodilatação de vasos cutâneos, especialmente em algumas áreas da porção superior do corpo. As telangiectasias do tipo 'aranha vascular' (ou spider angioma) são caracterizadas por uma dilatação arteriolar central ligando-se a capilares dilatados com disposição radial. São encontradas no pescoço, na 

porção superior do tronco e dos membros superiores. 




CASO CLÍNICO IV

ID: D.M.R., 45 anos, masculino. Católico, branco, residente e natural de Curitiba. Trabalha como contador.

QP: "Inchaço no pescoço."

HMA: Procura seu medico da atenção primária com queixas de edema gradual na região anterior do pescoço nos últimos 6 meses. Ele não apresenta dor na área edemaciada. Ele também nega qualquer dificuldade de deglutição ou problemas com a respiração. Não há história adicional de trauma, febre, ou qualquer alteração da voz. 

HMP: Nega hipertensão e diabetes , e refere não fazer uso atual de nenhuma medicação.

HMF: Ele também nega qualquer história familiar ou pessoal significativa.

CHV: Paciente relata fazer caminhadas regulares e cuidar da alimentação. Nega tabagismo e diz beber somente em ocasiões especiais.

PPS: Tem sua mulher como ponto de apoio. Tem graduação completa. Considera-se satisfeito com a qualidade de vida que leva.

EXAME FÍSICO GERAL: Paciente LOTE e BEG. Está afebril (36,2 graus) e apresenta pulso de 72 batimentos por minuto, uma pressão arterial de 130 x 82 mmHg, uma freqüência respiratória de 12 por minutos, com uma saturação de oxigênio normal em ar ambiente. 

CABEÇA E PESCOÇO: Exame da região cervical anterior revela uma massa flutuante não endurecida e não eritematosa medindo aproximadamente 10 x 8 cm na linha média da região cervical inferior, com discreta extensão para o lado direito. A massa se move para cima e para baixo quando o paciente engole, e move-se anteriormente de forma discreta com a protusão da língua. Não há linfadenopatia cervical. 

Alguns exames laboratoriais de rotina são solicitados, assim como uma avaliação da função tireoidiana; todas as investigações laboratoriais estão dentro da normalidade.

Foi solicitado uma ultrassonografia da região cervical (Figura 1). Como mostrado, uma tomografia computadorizada do pescoço também foi realizada (Figura 2).



Qual o possível diagnóstico?


Esse paciente foi diagnosticado com um cisto do ducto tireoglosso. A imagem de ultrassonografia (topo) mostra uma grande massa cística anterior a glândula tireoide. A tomografia computadorizada contrastada mostra a mesma massa cística predominantemente na linha média se estendendo anteriormente a glândula tireoide e sob a musculatura, sem evidências de tecido tireoidiano ectópico. Os achados são consistentes com o diagnóstico de cisto do ducto tireoglosso, a etiologia mais comum de massa cervical mediana. Os cistos do ducto tireoglosso geralmente ocorrem entre o osso hióide e a glândula tireoide. Eles representam até 70% das massas congênitas do pescoço e são a segunda causa mais comum de massa cervical depois da linfadenopatia.



Os cistos do ducto tireoglosso geralmente aparecem na linha média e podem se apresentar em em qualquer ponto ao longo da linha descendente do desenvolvimento fetal da glândula tireóide, do forame cécum ao nível da base da língua até o nível da glândula tireóide. De uma perspectiva embriológica, a glândula tireóide se desenvolve durante a terceira semana de vida a partir do assoalho a faringe primitiva. A tireóide primitiva então descende através do ducto tireoglosso do forame cécum até sua posição madura na região cervical anterior. O ducto tireoglosso é geralmente reabsorvido por volta de 7 a 10 semanas de vida fetal. A persistência anormal do trato tireoglosso, acompanhada pela produção de muco pela linhagem epitelial do trato, leva ao desenvolvimento do cisto do ducto tireoglosso. Aproximadamente 7% da população apresenta remanescentes do ducto, com igual distribuição entre homens e mulheres. Os cistos são geralmente encontrados em crianças ou adultos jovens com menos de 30 anos, mas podem se desenvolver em qualquer idade. Existem 4 tipos gerais de cistos do ducto tireoglosso: cistos de tireóide (61% dos casos), cistos suprahióides (24%), cistos supraesternais (13%) e cistos intralinguais (2%).



O diferencial das massas cervicais pode ser categorizado pela localização da massa; a categorização usual é entre massas laterais ou da linha média. As causas mais freqüentes de massas laterais são linfadenopatia, cisto branquial, malignidade, linfangioma cístico, e cistos dermoides e teratoides. Enquanto os cistos do ducto tireoglosso são a etiologia mais comum de massas na linha média, o diferencial também inclui cistos dermoides e teratoides, tecido tireoidiano ectópico, malignidade, e linfangioma cístico. Nas imagens radiológicas, um cisto do ducto tireoglosso aparece como uma imagem cística ao longo do curso do ducto tireoglosso. Deve ser diferenciada de cistos dermoides e linfangiomas; um cisto dermoide geralmente contém gordura, e o linfangioma é mais comum em crianças jovens ou lactentes, e geralmente ocorrem no trígono posterior do pescoço atrás do músculo esternocleidomastoideo.



O diagnóstico de cisto do ducto tireoglosso é feito com base na história e confirmado com os exames de imagem. A maioria dos pacientes com cisto do ducto tireoglosso apresentam uma história de crescimento lento e assintomático da massa. Quando o cisto se torna infectado, a apresentação pode ser de uma massa de crescimento rápido na linha média do pescoço. Frequentemente, o abaulamento é exacerbado durante uma infecção do trato respiratório superior. O sinal patognomônico de cisto do ducto tireoglosso é que ele se move com a deglutição e a protusão da língua, embora a mobilidade dos cistos maiores possa ser restrita. Estudos de imagem, incluindo ultrassonografia e tomografia computadorizada do pescoço, vão confirmar o diagnóstico e garantir a presença de uma glândula tireóide normal e separada. Testes de função tireoidiana devem ser realizados para confirmar a função tireoidiana normal. Se a imagem revela a ausência da glândula tireóide, mas uma função tireoidiana normal é observada nos exames, a abordagem cirúrgica deve ser evitada pois o cisto do ducto tireoglosso pode representar o único tecido tireoidiano nesse paciente.



Uma vez diagnosticados, os cistos do ducto tireoglosso devem ser removidos pois têm o potencial de se tornarem infectados ou de evoluírem para transformação maligna, além de serem cosmeticamente indesejáveis. O tratamento de escolha é o procedimento de Sistrunk, que recebeu esse nome depois que o Dr. Walter Ellis Sistrunk o descreveu em 1920. O procedimento, mais do que a simples retirada do cisto, envolve a dissecção da porção central do osso hióide e a extensão da excisão para um pequeno bloco muscular ao redor do forame cécum na base da língua. A taxa de recorrência associada com a excisão simples de um cisto do ducto tireoglosso é de aproximadamente 50%, enquanto a taxa de recorrência associada ao procedimento de Sistrunk é de aproximadamente 5%. Se o cisto estiver infectado no momento do diagnóstico, o tratamento com antibióticos está indicado antes da excisão cirúrgica.



A complicação mais comum do cisto do ducto tireoglosso é a infecção com a possibilidade de formação de abscesso, ruptura espontânea, e formação de um trato sinusal secundário. Um procedimento de Sistrunk erroneamente realizado para tireóide ectópica que remove o tecido tireoidiano pode causar hipotireoidismo. De forma pouco freqüente, os cistos podem comprimir a traquéia e causar desconforto respiratório, especialmente quando estão em rápido crescimento. O carcinoma é a complicação mais temida, ocorrendo em cerca de 1% dos casos, sendo o carcinoma papilar responsável por 85% a 92% das malignidades e o carcinoma folicular respondendo pelo restante. A maioria dos pacientes que evoluem com carcinoma tentem a fazê-lo em uma idade mais avançada. O tratamento definitivo do carcinoma do ducto tireoglosso inclui a excisão do cisto, geralmente com tireoidectomia, e tratamento ablativo com radioiodo subseqüente.



O paciente deste caso foi submetido a um procedimento de Sistrunk eletivo e recebeu alta do hospital no dia seguinte, sem complicações.




Post: Letícia Grassi Botelho
*********************************************************************************




23/09/2012


SINAL DE GOWER




Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) tem incidência aproximada é de 1 para cada 3500 nascimentos masculinos. DMD ocorre por um defeito localizado no cromossomo X. O gene da DMD localiza-se no braço curto do cromossomo X.
Na clínica: os primeiros sintomas se desenvolvem por volta dos 3 a 5 anos, com manifestações de dificuldades dos membros inferiores: quedas freqüentes, dificuldade para subir escadas; correr; levantar do chão; as crianças apresentam aumento do volume das panturrilhas. Alterações da coluna e dos tendões são conseqüência das alterações musculares das pernas. Com o progredir da doença ocorre comprometimento dos músculos dos membros superiores. A fraqueza progressiva evolui para incapacidade de andar, em geral ao redor da adolescência. Comprometimento do músculo cardíaco e dos músculos respiratórios ocorre a partir desta idade. O sinal de Gower é a apresentação da alteração muscular, na qual o paciente escala o próprio corpo para ficar de pé.

CASO CLÍNICO III

ANAMNESE

ID: A.A., sexo masculino. Branco, 82 anos, aposentado e casado. Natural de São Paulo e residente em Curitiba.

QP: “Tontura e falta de ar”.

HMA: Paciente foi admitido há três dias com dispneia e leve dor torácica a pequenos esforços, vertigem e PA de 80/50. Há 15 dias teve alta depois de tratar descompensação de ICC e DPOC. Também relata perda ponderal de 5kg desde a internação anterior até a nova admissão. Durante a noite o paciente acordava com dispneia e agitado devido a pesadelos, sentia-se melhor em posição ortostática (ortopneia). Negava febre e tosse. Nega alterações em fezes e urina.

HMP: HAS, DPOC, Insuficiência coronariana. Ressecção transuretral de próstata há 10 anos. Angioplastia e colocação de stent. Medicamentos em uso: Losartana, carvedilol, sinvastatina, digoxina, mesilato de doxazosina, sulfato ferroso e Labirin. Nega alergias e transfusões.

HMF: Sem particularidades.

CHV: Fumou 41 anos aproximadamente uma cartela de cigarro por dia. Ingeriu alcoólicos aproximadamente 45 anos. Parou ambos aos 63 anos.

PPS: Tem 6 filhos, ficou viúvo há 39 anos e casou-se novamente. Estudou até a quinta série. Participa do grupo da terceira idade e tem sua esposa com ponto de apoio.

RS: Sem outras queixas.


EXAME FÍSICO

Geral: LOTE, corado, hidratado, anictérico. FR: 20mpm. FC: 80 bpm. Temperatura: 36,5. PA: 150/110mmHg.




Post: Letícia Grassi Botelho





19/09/2012






















VACINA PARA HPV NA REDE PÚBLICA


Mulheres na faixa de 9 anos a 40 anos terão o direito de receber gratui

tamente na rede pública de saúde a vacina contra o papilomavirus humano (HPV). O projeto de lei que prevê a medida foi aprovado hoje (12.9.2012) na Comissão de Assuntos Sociais do Senado e agora vai à análise da Câmara dos Deputados.



A proposta também lista os direitos da mulher durante o atendimento de prevenção do câncer de colo do útero. Atualmente a vacina é vendida na rede privada de saúde.



A autora do projeto de lei, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), estabelece que as mulheres beneficiadas pela vacina também terão direito a receber, de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), esclarecimentos sobre as doenças causadas pelo vírus. Os hospitais e postos de saúde da rede pública também deverão garantir o acesso a todo e qualquer atendimento complementar necessário.
Folha Paulistana 13/09/2012



CASO CLÍNICO II

Identificação: M.G.B., 14 anos, branco, estudante, residente em Loanda-PR.

Queixa Principal: "Dor de barriga muito forte".

História Mórbida Atual: Paciente relata dor de intensidade forte, com períodos de pirose e pequena melhora, de localização supra-umbilical mais mediana, de início súbito pela manhã, e que se arrastou durante todo o dia. A dor não melhorava com qualquer mudança de posição, nem piorava à palpação ou descompressão súbita. Relata discreta melhora com alimentação, mas não conseguiu se alimentar corretamente durante o dia. Nega diarreia ou febre. Somente teve náuseas e vomitou duas vezes depois de 12 horas de dor, quando tomou um comprimido de omeprazol. Nega hematêmese.

História Mórbida Pregressa: Paciente nega transfusões, doenças na infância e cirurgias e alergias. Relata ter infecções recorrentes no canto da unha do hálux direito, e fez uso de  AINE umas três vezes neste ano, a última ele tinha parado fazia 24 horas do começo da dor. Sua irmã mais velha, seu pai e sua avó materna têm problemas gástricos.

Condições e Hábitos de Vida: Sua alimentação é controlada, come frutas e verduras, mas gosta muito de doces. Nega uso de tabaco e bebidas alcoólicas.

Perfil Psicossocial: Tem como ponto de apoio sua família e boa situação financeira.

Revisão de Sistemas: n.d.n.

Outros Problemas Atuais: n.d.n.

Exame Físico Geral: Paciente em bom estado geral, localizado em tempo e espaço. Discretamente pálido, mas bem hidratado. Dados vitais: temperatura 36,6 graus; frequência cardíaca: 70 bpm; frequência respiratória: 10 mpm; pressão arterial: 110/75 mmHg.


Qual o possível diagnóstico desse paciente? Qual o fator desencadeador?





Post: Letícia Grassi Botelho 






09/09/2012

MARCHA CEIFANTE


Também denominada hemiplégica, é observada nas lesões de trato corticoespinhal por acidente vascular cerebral (lesão neurônio motor superior), causando controle deficiente dos músculos flexores durante a fase de oscilação. O braço afetado fica flexionado, imóvel e mantido ao lado do corpo, com cotovelos, punhos articulações interfalangianas flexionados. Os músculos extensores da perna afetada apresentam espasticidade; tornozelo em flexão plantar  e em inversão. Os pacientes podem arrastar os artelhos no solo, fazer um movimento circular rígido da perna para fora e para diante (circundução) ou inclinar o tronco para o lado contralateral de forma a liberar a perna afetada durante a marcha.


MARCHA ESCARVANTE



Associada com a queda do pé, em geral secundária a doença do neurônio motor inferior. Os pacientes arrastam a perna ou a levantam bem alto, com os joelhos flexionados, e as levam ruidosamente até o solo, parecendo estar subindo escadas. Eles não conseguem caminhar sobre seus calcanhares. A marcha escarvante pode envolver uma das pernas ou ambas. O tibial anterior e os extensores dos artelhos apresentam-se com fraqueza.



CASO CLÍNICO I
Com algumas dúvidas frequentes


Local: HUEC, quarto 613, leito 6. 

** O paciente ainda se encontra no HUEC esperando resultado da biópsia, há a possibilidade de conversar com ele.

ID: Antonio G. Castilho, 60 anos, mora em Cantagalo, é católico, casado, tem 5 filhos e trabalha como bibliotecário.

QP: “Inchaço no pescoço, com dificuldade e dor para engolir”. 
**Aqui sempre usar as palavras do paciente

HMA: Paciente apresenta protuberância em região cervical direita com início há 10 dias. Refere dor intermitente (intensidade 6 na escala de dor de 1 a 10), irradiada para clavícula, músculo peitoral e ombro direito, há melhora quando fica deitado, associada a disfagia, odinofagia, astenia, anorexia e febrícola. Relata colúria, nega outras alterações urinárias, nega alteração na coloração das fezes ou nos hábitos intestinais. Nega faringite recente. 
** Lembrar de falar sempre do atual, porque às vezes a gente se perde quando o paciente tem muitas internações anteriores e é prolixo.

HMP: Diagnosticado com cirrose alcoólica há 8 meses, quando procurou atendimento médico devido a intensa astenia, sendo internado de janeiro a junho de 2012. Refere perda de 15 kg, sendo que já recuperou 8kg. Nega doenças na infância, operações, alergias e transfusões. É diabético, nega hipertensão. Faz uso de Citalopran (25mg), Omeprazol e Lactulona
***quando as medicações tiverem a possibilidade de estar envolvidas na doença atual pode-se colocar na HMA.

HMF: Mãe faleceu aos 58 anos em decorrência de um câncer de útero e pai faleceu aos 67 em decorrência de um AVE.

CHV: Reside em casa própria, ex-etilista (parou há 8 meses - fazia uso de 2 doses de pinga por dia durante 40 anos), ex-tabagista (parou há 5 anos – 5 cigarros de palha por dia durante 40 anos). Possui uma alimentação regrada.

PPS: Mora com a esposa e tem um ótimo relacionamento com os filhos. Estudou até o magistério e considera sua situação financeira regular.

RS: Sem outras queixas. 
** Aqui tenta-se resgatar queixas que o paciente esqueceu ou relatou que podem ajudar no diagnóstico.

OPA: Sem outras queixas.
** Aqui coloca-se as queixas não relacionadas com a doença.



EXAME FÍSICO GERAL: Paciente BEG, LOTE, normotenso (120\70 mmHg), afebril (35,9°C), batimentos cardíacos normais (64 bpm) e eupnéico (16 rpm). Hipocorado e hidratado. 


Cabeça e pescoço: Linfonodomegalia de 2 cm em região cervical direita, imóvel, doloroso à palpação e de consistência pétrea. Região um pouco avermelhada. Escleras levemente ictéricas. Reflexo fotomotor e consensual preservado.


Assim que uma anamnese deve ser! Os próximos passos do exame físico vamos acompanhando nas próximas semanas.


Post: Letícia Grassi Botelho




Nenhum comentário:

Postar um comentário